No 3° Domingo do Advento, dia 13 de dezembro de 2020, presidiram as celebrações eucarísticas, na Catedral de Sant’Ana, o Arcebispo Emérito Dom Itamar Vian às 07h da manhã, o Vigário Paroquial Pe. Edmilson às 10h e o Pároco Pe. Arivaldo Aragão às 17h.
As leituras deste dia garantem-nos que Deus tem um projecto de salvação e de vida plena para propor aos homens e para os fazer passar das “trevas” à “luz”. “Alegrai-vos sempre no Senhor. De novo eu vos digo: Alegrai-vos! O Senhor está perto!” (Fl 4,4-5). Deus vem para a alegria dos pobres. Estamos vivenciando o tempo do Advento, este bonito tempo de espera, de vigilância e de mudança de vida em que a Santa Igreja Católica nos convida a abrir os nossos corações para a vinda iminente do Filho de Deus.
No Evangelho, o “homem chamado João”, enviado por Deus “para dar testemunho da luz”, convida-nos a pensar sobre a forma de Deus atuar na história humana e sobre as responsabilidades que Deus nos atribui na recriação do mundo. Deus não utiliza métodos espectaculares e assombrosos para intervir na nossa história e para recriar o mundo; mas Ele vem ao encontro dos homens e do mundo para os envolver no seu amor através de pessoas concretas, com um nome e uma história, pessoas “normais” a quem Deus chama e a quem confia determinada missão. A todos nós, seus filhos, Deus confia uma missão no mundo – a missão de dar testemunho da “luz” e de tornar presente, para os nossos irmãos, a proposta libertadora de Jesus.
Durante o acendimento da terceira vela da Coroa do Advento, às 17h, o presidente da celebração, Padre Ary, rogou pela luz da saúde para todos, neste momento delicado da pandemia causada pelo Coronavírus. Em sua reflexão, o pároco salientou que já vivemos mais da metade do tempo do advento, de preparação para o Natal e, neste domingo, a alegria nos envolve. “A Alegria que é cheia de entusiasmo, daquela expectativa que falávamos no primeiro domingo, da espera. Somos homens e mulheres cristãos que esperam o Senhor vim”, disse Padre Ary.
Considerando a grave situação que o mundo enfrenta com a Pandemia, o sacerdote também refletiu sobre as responsabilidades a que são chamados todos os cristãos, “precisamos compreender que esta voz que grita no deserto nos chama a entender de que somos, como tem repetido tantas vezes, o Papa Francisco, uma casa comum, onde as minhas escolhas, sim, interferem na vida dos outros”. Para encerrar a homilia, voltou o olhar para o Jesus e pediu “olha por nós, livra-nos do mal, dai-nos a vossa luz para que possamos celebrar o vosso Natal, mas com uma vida nova, com um coração novo, aberto a Ti, ó Senhor e Salvador. Amém!”.