A Paróquia

Prezado irmão e irmã,

Seja bem  vindo a Catedral Metropolitana de Sant’Ana, a casa de Deus. 

 

A CATEDRAL

A catedral é a Igreja mãe das outras Igrejas. Na diocese, ela é o sinal de unidade dos fiéis que devem ser um só coração e uma só alma.

A palavra catedral vem de cátedra que significa cadeira. De fato, lá está a cátedra do bispo, sinal de que ele é o elo de comunhão da Igreja local e faz as vezes do Cristo bom pastor na sua tríplice missão de governar, ensinar e santificar o povo de Deus que lhe foi confiado.

 

HISTÓRIA DA ARQUIDIOCESE

Diocese de Feira de Santana foi criada a 21 de julho de 1962 pela Bula “Novae Ecclesiae” do Papa João XXIII, desmembrada da Arquidiocese de São Salvador da Bahia. O primeiro bispo foi Dom Jackson Berenguer Prado (1962 – 1971). O segundo bispo foi Dom Silvério Jarbas Paulo de Albuquerque, OFM, (1973 -1995). Em 28 de maio de 1995, Dom Itamar Vian, OFMCap, assumiu o governo da Diocese. O seu lema episcopal é: “Somos Todos Irmãos”.

A 16 de janeiro de 2002, Papa João Paulo II elevou a Igreja de Feira de Santana a condição de Arquidiocese e o seu Bispo a dignidade de Arcebispo Metropolitano. Em setembro de 2005, o Papa Bento XVI desmembrou parte do território da Arquidiocese de Feira de Santana, criando a Diocese de Serrinha.

No último levantamento, datado de 2018, a Arquidiocese de Feira de Santana, com um território de 6.730 km2, possuia uma população de 882.958 habitantes, nos seus 19 municípios.

 

HISTÓRIA DA IGREJA

A Igreja para a devoção de Sant’Ana, em nossa cidade, foi construída na Fazenda Santana dos Olhos d’Água, localizada a “três léguas ao sul do arraial de São José das Itapororocas, junto à principal estrada de boiada que ligava o interior à capital”. É a partir dessa fazenda que se origina a cidade de Feira de Santana, com registro de que em “18 de setembro de 1732, o tenente Domingos Barbosa de Araújo e sua esposa Ana Brandoa, doaram cem braças do terreno do Alto da Boa Vista para se erguer uma Capela a Santa Ana e a São Domingos”. A capela tornou-se ponto de encontro para o povo do distrito.

Em 9 de maio de 1832 o Arraial de Sant’Ana é elevado à condição de Vila de Sant’Ana dos Olhos d’Àgua da Feira, com instalação do governo municipal a 18 de setembro de 1833, com solenidade no interior da capela. Em 1846 a Paróquia de São José é transferida para a nova sede: a matriz de Sant’Ana. Assim, a humilde capelinha, inicialmente vinculada à Paróquia de São José das Itapororocas, sinal da presença de Deus em meio a seu povo, serviu de ponto de referência para a realização da famosa feira de gado, “feira de Sant’Ana” que deu origem à nossa cidade.
 

DEVOÇÃO À SANT’ANA

Deus encheu de dons a Sant’Ana e a seu esposo São Joaquim, pois são aqueles que na história da Salvação deviam ser os agentes para gerar a obra-prima da graça divina que foi Maria Santíssima.

Sant’Ana recebe um culto especial entre os santos, pois colaborou com o plano de Deus ao educar sua Filha, na obra do Espírito Santo, para fazer frutificar os dons maravilhosos postos por Ele na alma da futura Mãe do Senhor. Foi no seu ventre que Deus predestinou Maria a tornar-se a Mãe do seu Filho, salvação dos pecadores.

 

Ao louvar Sant’Ana nos colocamos sob a sua proteção e nos inspiramos nela como modelo para as nossas vidas. A Festa de Sant’Ana que comemoramos é sempre um momento especial que favorece a reflexão e fortalece a fé cristã.

Sendo Padroeira de nosso Município, este louvor de Sant’Ana é mais do que a festa de uma paróquia, mas deve reunir todos os seus filhos em uma grande celebração de fé e gratidão por Ela, que intercede por nós perante Cristo.

O universo inteiro há séculos não cessa de cantar os seus louvores.