A Santa Missa presidida pelo Pe Aristóteles, vigário paroquial e concelebrada pelo Pe Edmilson, nesta segunda-feira, 14 de setembro, na Catedral de Sant’Ana, em honra à Festa da Exaltação da Santa Cruz, recordou a Paixão de Jesus que, mesmo sendo Deus, “humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz”(cf. Fl 2,8) para libertar e salvar a humanidade do pecado.
A Festa relembra a dedicação de duas importantes basílicas do século IV: uma, em Gólgota, e outra sobre o sepulcro de Cristo. O mistério celebrado, no entanto, ultrapassa esses fatos históricos. Dentro do plano de Deus, a cruz tornou-se sinal e símbolo do mistério pascal. Considerada a mais cruel dos tormentos, a Cruz é para o Cristão a árvore da vida. Na Cruz de Cristo reside a aurora da ressurreição. “Pois Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna”(cf. Jo 3,16).
Durante a homilia, Padre Aristóteles trouxe a reflexão de que parece uma expressão contraditória exaltar a Cruz, o Sacrifício. No antigo testamento, a Cruz era tida como um instrumento de condenação, mas após a redenção de Jesus, ela passou a ser um instrumento de salvação da humanidade. “De maldito aquele que é suspenso no madeiro, Jesus passou a ser o Senhor. Não um derrotado, mas um vencedor”, explicou o sacerdote.
Ao exaltar a Cruz, que possamos reconhecer, verdadeiramente, a profundidade do Amor de Jesus por nós e pela humanidade; para que, inspirados por este ato de Amor, possamos também replicá-lo aos nossos irmãos por meio da nossa própria redenção.
A Cruz Sagrada seja a nossa luz!