Solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo

A solenidade de Cristo Rei do Universo celebrada, neste último domingo do ano litúrgico da Igreja, dia 22 de novembro, nos colocou frente à realeza do Rei Jesus. Presidiram as celebrações, na Catedral de Sant’Ana, o Pároco Arivaldo Aragão, às 07 e 17h, e o Pe Edmilson, às 10h da manhã.

Celebrar a Festa de Cristo Rei do Universo não é celebrar um Deus forte, dominador que se impõe aos homens através da força de um exército, nem pelo poder político e econômico, nem mesmo impressiona as pessoas com gestos espetaculares; mas é celebrar um Deus que serve, que acolhe especialmente os que se arrependem, que salva e reina nos corações com a força desarmada do amor. Jesus é Rei mas recusa qualquer poder. Jesus reina no coração do ser humano através do amor e do serviço à vida.

A festa de Cristo Rei celebra, portanto, a soberania e o poder de Cristo sobre toda a criação. Jesus tem a supremacia e autoridade sobre todos os seres criados. Jesus é o centro de todo o universo e tudo tende e converge para Ele. Ele é o centro da vida e da história humana e do universo.

Neste 34° domingo do tempo comum, a Igreja também celebrou o dia do leigo para lembrar que pelo Batismo todos nós nos tornamos profetas, sacerdotes e pastores, a exemplo de Jesus Cristo. Por isso, Jesus, Rei do Universo, confia a cada um de nós, a missão construir o Reino de Deus em nosso meio, em nossa família, paróquia, comunidade e sociedade.

Durante sua homilia, Padre Ary destacou o encerramento solene do ano litúrgico, neste tempo de Pandemia e distanciamento social, no qual mesmo em meio às adaptações necessárias, podemos celebrar o Cristo Rei que veio ao mundo para salvar e redimir a todos. Recordando a criação de Deus, quando Ele criou o homem à Sua imagem e semelhança, proclamou que “o homem sem Deus não vive, como o peixe precisa da água, como a planta precisa da terra, nós precisamos de Deus.” Ao longo deste ano, fomos desafiados a buscar o essencial é reconhecer que Deus, assumindo a nossa natureza e humanidade, do seu Trono Glorioso que é a cruz, Ele nos regenero, nos resgatou e pagou o preço de todos os nossos pecados.

A respeito do Evangelho, o Pároco também refletiu sobre a caridade como gesto de amor concreto para quem precisa e como gesto de amor ao Senhor, pois “amar a Deus e servir a Ele implica ajudar os pobres, pois foi neles que o Senhor se identificou como o Samaritano”. “As obras de misericórdia serão o modo de Deus julgar as nossas vidas; o bem que fazemos a quem precisa, a quem tem fome, a quem tem sede, a quem está doente, a quem é estrangeiro, a quem está nu, a quem está preso”, proclamou Padre Ary. Citando o apóstolo São Tiago motivou os fiéis a darem testemunho da fé pelas obras de misericórdia corporais e espirituais, “a fé sem obras é morta”.

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