A Solenidade de Todos os Santos celebrada neste 31° Domingo do Tempo Comum, 01 de novembro de 2020, recorda a vida daqueles que souberam guardar puros os seus corações e que numa variedade de dons e histórias concretas, se tornaram testemunhas do único Evangelho.
Neste dia Solene, presidiram as celebrações, na Catedral de Sant’Ana, o Arcebispo Emérito Dom Itamar Vian, às 07h, o Vigário Paroquial Pe Aristóteles, às 10h e o Arcebispo Metropolitano Dom Zanoni Dementino Castro, às 17h, sendo esta, concelebrada pelo Pároco Pe Arivaldo Aragão.
Ao contemplar a vida dos Santos e Santas, a Igreja Católica lembra a vocação pessoal e universal à santidade e propõe modelos seguros para este caminho. “Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos são chamados à santidade: ‘Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito’ ” (cf Mt 5, 48) (CIC 2013).
O Evangelho, extraído de Mateus (Mt 5,1-12a), é um programa de vida cristã. As bem-aventuranças proclamadas pelo Cristo, no início do sermão da montanha, são disposições do coração para que o homem possa viver a Lei dada por Deus a Moisés no Sinai. São elas: a pobreza de Espírito, a mansidão, o ter fome e sede de justiça, a misericórdia, a pureza de coração e a promoção da paz. E estas, pertencem aos pobres e deserdados, que se souberem pôr sua confiança no Senhor, “verão a Deus” e “serão chamados filhos de Deus”.
“Somos chamados a compreender, a nos deixar iluminar, nos inspirar e nos moldar pelo Espírito Santo de Deus, esse Espírito que faz em nós como fez, em Maria e em todos os Santos e Santas, Maravilhas”, destacou o Arcebispo Dom Zanoni, em sua reflexão a respeito do trecho do Evangelho, no qual Jesus aponta o modo, o jeito e as características do Seu Reino de Amor e Justiça. “Que o Espírito de Deus nos faça instrumento deste Reino”, clamou o Arcebispo, frisando que a santidade que celebramos, neste dia, não é fruto do esforço humano, mas da presença e da ação do Espírito Santo em nós.